Categoria Geral  Noticia Atualizada em 07-02-2015

Em Manaus, gasolina mais barata é vendida a R$ 3,49 na Zona
G1 visitou postos da capital; Posto da Zona Oeste tem gasolina mais cara. Após subida de preço, maioria dos postos comercializam produto a R$ 3,55.
Em Manaus, gasolina mais barata é vendida a R$ 3,49 na Zona
Foto: g1.globo.com

O reajuste nos preços de combustíveis, ocorrido desde o último domingo (1º), resultou em um impacto significativo para o bolso de consumidores no Brasil. Em Manaus, o valor cobrado pelo litro da gasolina comum passou de R$ 3,28 para até R$ 3,59. Nesta sexta-feira (6), o G1 visitou postos em todas as zonas da capital. Conforme o levantamento, a Zona Norte continua a oferecer o preço mais em conta para o consumidor manauense, R$ 3,49. O valor mais alto é encontrado na Zona Oeste: R$ 3,59.

A partir do dia 1º de fevereiro, as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o preço do litro da gasolina e do diesel aumentaram em R$ 0,22 e R$ 0,15, respectivamente, de acordo com um decreto estabelecido pelo governo federal.

A Petrobras repassou o valor dos impostos nas vendas de refinarias para as distribuidoras. Mas, o repasse do aumento nas bombas para o consumidor foi decidido pelos proprietários dos pontos de venda. O preço atual dos combustíveis em Manaus foi alvo de reclamações. "Pesquisei os preços nos postos que passo para ir para o trabalho, mas está tudo alto. Não tem para aonde correr", disse a gerente comercial Délia Guimarães, de 34 anos.
Mesmo morando na mesma zona em que trabalha, o funcionário público Diego Mourão, de 25 anos, prevê um gasto acima do esperado com gasolina. "Gasto uns R$ 400 por mês com gasolina e agora vai aumentar mais ainda meu gasto. É um absurdo termos que pagar esse valor. No mercado internacional o valor da gasolina só cai e aqui no Brasil não para de subir", lamentou.
Já a assistente social Sônia Alves, de 36 anos, informou que pretende procurar alternativas para conter gastos com gasolina. "Tá difícil ter carro. Estou pensando em comprar uma bicicleta e aprender a pedalar", afirmou.

Preços atuais
Ao todo, o G1 visitou 24 postos de combustível de Manaus para registrar a média de preços nos estabelecimentos da capital. Dos locais visitados, 15 estão comercializando o litro da gasolina a R$ 3,55, enquanto cinco praticam o preço de R$ 3,58 para o produto. Os valores citados são maioria na cidade. Entretanto, há locais com preços mais em conta.
O menor valor da gasolina encontrado foi de R$ 3,49. O valor mais barato foi encontrado em dois postos da Avenida Camapuã, situada no bairro Cidade Nova, na Zona Norte da capital. Antes do reajuste, no fim de janeiro, os postos da via já vendiam o combustível mais barato à época, a R$ 3,19 o litro.

Na Avenida Noel Nutels, a 3,3 km da Camapuã, o litro pode ser encontrado ao preço médio de R$ 3,55. Em um outro estabelecimento na Avenida Torquato Tapajós, também Zona Norte, o valor é o mesmo da maioria dos postos.
O preço de R$ 3,55 também predominou nos postos de combustíveis da Zona Centro-Oeste de Manaus. É o caso de estabelecimentos situados na Rua 4 do bairro Alvorada I e na Avenida Dom Pedro I, no bairro de mesmo nome.
Um estabelecimento situado na Avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, comercializa o combustível mais caro da cidade, dentre os postos visitados pelo G1. A gasolina no posto é vendida a R$ 3,59 o litro. Em um posto situado na Avenida Brasil, a cerca de um quilômetro do local, o litro da gasolina custa R$ 3,55.

Já a Zona Sul de Manaus manteve o preço da gasolina em R$ 3,58, em postos na Avenida Coronel Ferreira de Araújo e da Avenida Raquel, ambas no bairro Petrópolis. Os postos visitados na Zona Centro-Sul, na Av. Belo Horizonte e na Av. André Araújo, cobram R$ 3,55 pelo produto.
Os estabelecimentos situados na Zona Leste da cidade tiveram preços variados para os combustíveis. Em um posto da Av. Grande Circular, a gasolina chegou a R$ 3,58, enquanto R$ 3,55 é o preço cobrado por outro ponto de venda, situado a poucos metros.
O G1 tentou contato com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Amazonas (Sindicam) para obter um posicionamento sobre os preços - no entanto, as ligações não foram atendidas.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir