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"Vibrei para a torcida", diz Muricy

Técnico foi exaltado pela torcida e retribuiu à beira do gramado

Foto: www.futnet.com.br

Sete dias. Esse foi o período necessário para o técnico Muricy Ramalho voltar ao céu depois do inferno instalado no Morumbi pós derrota para o Corinthians por 2 a 0 na estreia de ambos na fase de grupos da Libertadores. Se até horas antes da partida contra o Danubio-URU o clima era de desconfiança, com parte da torcida, inclusive, pedindo a cabeça do treinador, após a goleada aplicada por 4 a 0 a segurança foi restabelecida.

Assim como aconteceu na partida do fim de semana, pelo Paulistão, Muricy voltou a jurar amor ao clube de três cores. Aclamado pela torcida presente no estádio desde o apito inicial, logo depois do gol de Jonathan Cafu, o treinador voltou-se para as arquibancadas apontando o escudo em seu peito, ato que ele explicou em coletiva.

"Vibrei para a torcida. Eles entendem o trabalho que eu faço, é muito sério mesmo. Às vezes você erra, acontece, foi mais pra agradecer mesmo, infelizmente não posso abraçar todo mundo, é mostrar meu carinho por eles. A única coisa é meu dia a dia aqui", disse.

Muricy acabou questionado após derrota para o rival, principalmente porque a equipe que colocou em campo sucumbiu ao esquema tático de Tite e, sequer, chutou à gol. No decorrer da semana, em conversas de bastidores, cogitou-se uma indisposição entre ele e o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, que teria cobrado resultados e irritado o comandante.

Também em coletiva, Muricy foi questionado sobre o aperto de mão recebido do mandatário após a partida, algo, para ele, visto como natural.

"Numa boa. Ele, como presidente, foi abraçar o técnico dele, porque tem que estar com o técnico. Tem umas malas que sei que não estão, mas ele precisa estar. Sou o cara de confiança dele. Não tenho problema de tirar, falar que não serve, mas se estou aqui, tem de estar comigo", encerrou.

Fonte: www.futnet.com.br

Por: Desirée Duque | Imprimir