Categoria Geral  Noticia Atualizada em 26-02-2015

Após título inédito de Gabriel Medina, "Brazilian Storm" vem
Assim como no ano passado, Brasil será representado por sete surfistas na elite, com 2 novidades: Wiggolly Dantas e Ítalo Ferreira. Alejo Muniz e Raoni Monteiro estão fora
Após título inédito de Gabriel Medina,
Foto: globoesporte.globo.com

Após o título histórico para o Brasil, conquistado pelo paulista Gabriel Medina, no ano passado, o "Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira", apelido dado a talentosa geração de surfistas brasileiros) promete impor ainda mais respeito entre os melhores surfistas do mundo. Assim como no ano passado, o time verde-amarelo será representado por sete surfistas, sendo duas novidades. Apenas a Austrália, tradicional potência da modalidade, tem mais representantes no Circuito Mundial de Surfe (WCT), com 15. Estados Unidos e Havaí, que é considerado um país no surfe, estão empatados em terceiro, com cinco atletas cada um. O fato de Medina ter quebrado uma hegemonia de 38 anos de australianos, havaianos e americanos (com exceção de dois sul-africanos), trouxe a esperança de uma sequência de títulos para os brasileiros, que estão na crista da onda.
- Tomara que dê Brasil de novo. Vamos pensar em etapa por etapa - disse Medina, que soma cinco vitórias na elite.

Pelas regras da Liga Mundial de Surfe (WSL), os 22 primeiros do ranking mundial se garantem na elite de 34 surfistas e se juntam os 10 melhores da Divisão de Acesso (WCT) - outros dois atletas são convidados, normalmente, por terem se machucado durante o ano.

O Brasil ficou no topo do ranking de acesso de 2014 com Filipe Toledo, o Filipinho, mas apenas dois atletas do país se classificaram pelo G-10 do WQS, o paulista Wiggolly Dantas, em quarto lugar, e o potiguar Ítalo Ferreira, em sétimo. Os surfistas que garantiram a permanência pelas suas colocações na elite são o atual campeão Gabriel Medina (1º), local da praia de Maresias, em São Sebastião (SP), os paulistas Adriano de Souza (8º), o Mineirinho, Filipinho (17º), Miguel Pupo (19º), e o potiguar Jadson André (22º).
O argentino naturalizado brasileiro Alejo Muniz, que teve uma participação heroica na última etapa do WCT do ano passado, em Pipeline, no Havaí, terminou a temporada na elite em 26º e se despediu do grupo que compõe os melhores do mundo. Na ocasião, ele eliminou na última do o mito americano Kelly Slater na terceira fase, além do australiano Mick Fanning na quinta fase, os dois concorrentes de Medina ao título. No entanto, o surfista de Bombinhas (SC) não garantiu a pontuação necessária - ele precisava chegar à final, mas caiu nas quartas.
Quem também desperdiçou a chance de permanecer na elite na temporada 2015 foi Raoni Monteiro, de Saquarema (RJ), que não venceu uma bateria sequer ao longo de todo o ano.

Fonte: globoesporte.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir