A queda no abismo de Eike Batista –nascido em Minas Gerais, em 1956– e até recentemente o homem mais rico do Brasil, parece uma novela perfeita sobre a ambição doentia e os excessos do capitalismo financeiro global, mas ultimamente se aproxima do “teatro
Foto: www.msn.com Despojado de seus bens no transcurso de um julgamento que pode condená-lo a 13 anos de prisão, um de seus advogados denunciou à imprensa e um repórter do jornal carioca Extra flagrou um fato absolutamente insólito: o magistrado que o julga, Flávio Roberto de Souza juiz titular da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, circulava pela cidade com um Porsche Cayenne que havia sido expropriado do empresário semanas antes. "É normal", afirmou o juiz depois de ser descoberto: "Vários juízes fazem isso, o carro esteve bem guardado e com câmeras". Segundo um advogado de defesa, Souza também mandou instalar em sua casa um piano que foi propriedade de seu cliente, supostamente "em muito mal estado" (segundo fontes judiciais). Os conflitos entre o acusado e o juiz, que será investigado por causa do incidente, são constantes: "Vou esquadrinhar até a alma dele, pedaço por pedaço", afirmou o juiz há algum tempo: "[Batista e sua família] fazem uma ostentação totalmente incompatível com alguém que tem dívidas milionárias".
Fonte: www.msn.com
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