Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-03-2015

Censura proíbe exibição do filme “Cinquenta Tons de Cinza” n
Os links no Youtube para o documentário sobre o estupro coletivo de 2012 também foram bloqueados depois de pedidos do governo indiano
Censura proíbe exibição do filme “Cinquenta Tons de Cinza” n
Foto: www.linkdatv.com

O comitê de censura da Índia proibiu a exibição do filme "Cinquenta Tons de Cinza" nos cinemas do país. Os produtores da adaptação cinematográfica do romance erótico escrito por E.L. James chegaram a propor uma versão sem nenhuma cena de nudez, mas não convenceram o conselho: os diálogos e a própria temática do filme foram recriminados. Ainda cabe recurso da decisão. O filme já havia sido censurado em países como Indonésia, Malásia e Quênia.

Essa não é o primeiro caso de censura de filmes na Índia. As autoridades indianas acreditam que o veto a produções com cenas de sexo pode coibir o alto número de estupros no país, o que nunca se provou.

Também nesta semana, foi vetada a exibição de um documentário da BBC que traz uma entrevista com um dos condenados pelo estupro coletivo de uma jovem dentro de um ônibus em Nova Délhi, em 2012. O governo indiano pediu ao Youtube que bloqueasse todos os acessos a India’s Daughter ("Filha da Índia"), e nesta quinta-feira a maioria dos links já não estava mais no ar.

O ministro do Interior da Índia, Rajnath Singh, acusou os produtores de India’s Daughter de violarem as "condições de permissão de exibição", por não terem apresentado a filmagem completa aos funcionários dos comitês examinadores.

Os comentários de Mukesh Singh, um dos quatro homens condenados à morte pelo estupro da jovem de 23 anos, causaram tumulto nas redes sociais e reacenderam o debate sobre igualdade de gêneros no país. O sistema judiciário indiano, que contém leis contra "discursos de ódio" para prevenir conflitos entre as diferentes comunidades religiosas e étnicas que compõem sua população, decidiu intervir mais uma vez no caso. As informações são de Veja.

Fonte: www.linkdatv.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir