Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-03-2015

República de estudantes é suspensa nos EUA após colocar foto
Uma república de estudantes (chamada “fraternidade”, tradição universitária americana) da Penn State foi suspensa por um ano depois de ter usado uma comunidade privada do Facebook para publicar fotos "apavorantes e ofensivas" de mulheres nuas ou seminuas,
República de estudantes é suspensa nos EUA após colocar foto
Foto: www.msn.com

A Kappa Delta Rho foi suspensa nesta semana depois que a polícia começou a investigar as suspeitas.

Um antigo membro do campus da universidade estadual americana denunciou a página à polícia em janeiro, dizendo que ela tinha sido usada pelos estudantes para colocar fotos de "vítimas inocentes, comércio de drogas e imagens de trotes", segundo um mandado policial obtido pela Associated Press.

O antigo membro do campus universitário entregou à polícia as páginas digitalizadas da comunidade no Facebook.

Um administrador da Penn State chamou os supostos crimes de uma violação dos padrões e valores exigidos dos clubes de estudantes pela universidade.

"As provas que as postagens no Facebook entregam são estarrecedoras, ofensivas e inconsistentes" com as expectativas da universidade, disse Damon Sims, vice-presidente para assuntos dissentes da Penn State em um comunicado à imprensa.

Sims disse que iria encontrar os responsáveis e puni-los.

O diretor-executivo nacional da fraternidade de estudantes, Joe Rosenberg, disse à Penn State em uma carta que a associação estudantil cancelaria a maior parte de suas atividades futuras e se reorganizaria.

Ele disse que a suspensão era "a mais séria violação de conduta e quebra das regras da fraternidade".

Os representantes locais da fraternidade, que pode recorrer da decisão, declararam que não iriam comentar. Um jovem procurado na porta da fraternidade disse que a entidade não comentaria e se recusou a comentar.

A polícia informou que qualquer um que postasse fotos íntimas pode ser processado por invasão de privacidade, com multa prevista em lei.

Segundo o mandado policial, a página da fraternidade tinha 144 membros ativos que incluíam estudantes e ex-alunos.

A polícia do campus informou que soube das denúncias no dia 18 de janeiro e fez o relatório da investigação à universidade no dia 3 de março.

O computador do denunciante teria "informações sobre duas vítimas cujas imagens poderiam levar a ações criminais", declarou o tenente da polícia Keith Robb.

O Facebook foi procurado para desativar a página e fornecer mais informações, declarou Robb.

Algumas das publicações tinham mulheres em posições "sexuais ou humilhantes", escreveu o mandado. "Parece, pelas fotos, que as pessoas não sabem que estão sendo fotografadas."

O Conselho das Fraternidades da Penn State planeja investigar toda a conduta da Kappa Delta Rho.

Segundo o antigo membro da fraternidade que foi à polícia, uma segunda página chamada de "2.0" foi iniciada por volta de abril de 2014 depois que uma mulher que aparecia na primeira página do Facebook chamada "Transações Secretas" reclamou.

O informante disse que esta mulher exposta estava visitando a fraternidade quando um membro acidentalmente deixou sua página do Facebook aberta no seu perfil e ela viu uma foto sua de topless na página.

Robb declarou à AP que a mulher apenas pediu que sua foto fosse retirada, mas não quis registrar queixa.

"Nós provavelmente ficaremos com muitos casos em que as pessoas não querem que nada seja feito, apenas que suas fotos sejam removidas", disse Robb. "E isso já foi feito."

O diretor de conduta estudantil da Penn State, Danny Shaha, disse à imprensa que os estudantes ainda vivem na casa alugada. Ele declarou que é uma propriedade privada e que nada pode ser feito.

As fotografias colocadas no mandado policial incluem imagens de mulheres totalmente nuas e seminuas, além de um homem tocando uma delas, que está com as calças parcialmente arriadas.

As imagens enviadas pela polícia às agências de notícia que identificavam vítimas tiveram a divulgação vedada pela polícia, que as teria enviado por engano.

De acordo com as informações prestadas na delegacia pela pessoa que denunciou o caso, uma das imagens mostrava uma das vítimas vomitando no quarto de um membro. Outra mostrava strippers contratadas pelos estudantes para uma festa.

Uma das provas que constam da acusação incluem mensagens de texto de mulheres preocupadas com métodos contraceptivos após um encontro casual com estudantes.

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Colaboraram Joe Mandak, de Pittsburgh, e Michael Sisak de Filadélfia

Tradução: MSN

Fonte: www.msn.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir