Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-03-2015

Bolsa tem a maior alta do mês com notícias dos EUA
A título de ilustração, no mês até a última sexta-feira, o índice caía 5,79%, mas, até ontem, a baixa se limitava a apenas 0,11%. No ano, a Bovespa avança 3,04%
Bolsa tem a maior alta do mês com notícias dos EUA
Foto: www.otempo.com.br

O investidor estrangeiro continua sustentando a recuperação recente da bolsa brasileira, mas, nesta quarta, a trajetória ganhou reforço do comunicado do Federal Reserve (FED, banco central dos EUA), que não cravou uma expectativa de curto prazo para o aumento para a taxa de juros. O BC dos EUA tirou o termo "paciente" de seu comunicado, como esperado, mas a presidente da instituição, Janet Yellen, afirmou que isso não significa que haverá elevação dos juros na reunião de junho. Ela ressaltou que essa possibilidade não pode ser descartada, mas sinalizou que o aperto monetário não deve ocorrer nas próximas duas reuniões.

Com isso, as bolsas norte-americanas passaram a subir com vigor e a Bovespa, que já avançava, renovou as máximas e ultrapassou os 2% de ganhos. O índice acabou com valorização de 2,47%, aos 51.526,19 pontos, no maior nível do mês. Em apenas três sessões de forte valorização, o Ibovespa acumula alta de 6,03%.

A título de ilustração, no mês até a última sexta-feira, o índice caía 5,79%, mas, até ontem, a baixa se limitava a apenas 0,11%. No ano, a Bovespa avança 3,04%. O giro financeiro totalizou R$ 8,309 bilhões. Nesta quarta mesmo a Fitch Ratings teve encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem trabalhado arduamente na tarefa de convencimento não só das agências como também dos parlamentares pelas medidas de ajuste fiscal. Ele apresentou medidas que ainda serão anunciadas na área tributária.

Esse cenário todo de ontem também impactou no câmbio. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve queda de 0,31%, para R$ 3,267. O dólar comercial, usado no comércio exterior, fechou em baixa de 0,55%, para R$ 3,213.

Ano sombrio

Previsão de recessão. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que o Brasil entrará em recessão neste ano. A estimativa foi divulgada nesta quarta.

Fonte: www.otempo.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir