Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 30-03-2015

Sobre a sexualidade
�N�o posso ver m�rito algum em se ter vergonha da sexualidade�, Freud.
Sobre a sexualidade
Foto: Reprodu��o

No percurso para desdobrar conceitos sobre a sexualidade, me deparei com formas de conhecimento que transitam entre a anomalia e a separa��o. A confus�o se faz presente na exist�ncia da diferen�a entre orienta��o sexual, identidade sexual e o exerc�cio sexual. A orienta��o (que tipo de pessoa lhe atrai), a identidade (como a pessoa se v�) e o exerc�cio (como, com quem ou com o que pratica).

Em tese, tudo se resume � identidade. Porque, se a orienta��o, a identidade e o exerc�cio s�o, na verdade, subtipos da sexualidade, esta, ou este conjunto de significantes, forma a identidade singular do sujeito.

Conhecer o real significado de sexualidade torna-se uma quest�o complexa, pois, em alguns casos, n�o � reconhecida como "dispositivo hist�rico", segundo Michel Foucaut, e tampouco como inven��o social normatizada por saberes constru�dos historicamente.

Essa preocupa��o implica no reconhecimento da sexualidade como elemento da identidade individual e social. Isso n�o significa deixar de reconhecer os outros aspectos que definem o termo. Desse modo, o ponto de partida seria a an�lise da sexualidade como processo humano, social e identificat�rio.

Sexualidade, num aspecto amplo, � uma forma de identidade. Eu reconhe�o o outro ou me reconhe�o pelo g�nero, pr�tica, orienta��o e ideologia.

O preconceito em rela��o � pr�tica sexual vai influenciar na constitui��o da identidade. Sob a forma de repress�o ou propulsora de esp�rito combativo. A sexualidade, independente das "press�es" externas (Superego) ou internas (ID), � quem n�s somos. Nem melhor, nem pior. Apenas singular. Diferentes uns dos outros.

Fonte: O Autor
 
Por:  Roney Moraes    |      Imprimir