Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-04-2015

No domingo de Páscoa, Fla-Flu suplicou pela ressurreição do
Fred não balançou as redes. Quando mais apareceu dentro da área, foi para bloquear um chute de seu próprio companheiro de time ou trocar empurrões com Pará. Foi expulso aos 30 minutos do primeiro tempo de um clássico no qual o Flamengo dominava. Mesmo ass
No domingo de Páscoa, Fla-Flu suplicou pela ressurreição do
Foto: www.goal.com

Dividida com Anderson Pico, e o ídolo tricolor vai ao chão. Ao levantar, reclama acintosamente com o juiz, que lhe dá o segundo cartão amarelo. Absolutamente desproporcional. Segundos depois, enquanto descia para os vestiários, o atacante vai aos microfones e clama pelo fim do Campeonato Carioca sob o atual modelo, a atual gestão.

Se a política da mordaça era a esperança da FERJ para evitar críticas ao seu torneio, o tiro saiu pela culatra. É óbvio. E é bom para mostrar que tais absurdos não devem, jamais, ser tolerados. As vozes dissonantes foram amplificadas, e quando se luta contra uma entidade cercada por erros viciantes, não é difícil ser ‘o cara bonzinho’.

Vanderlei Luxemburgo, técnico do Flamengo que não pôde trabalhar no domingo por consequência da tal ‘Lei da Mordaça’,sempre foi um personagem controverso. E até ele ganhou uma aura de herói da liberdade, graças à FERJ. A entrevista pré-jogo do ‘pofexô’ ficou para a história e lhe fez ganhar um pouco da simpatia de alguns que não gostavam de sua pessoa. No Fla-Flu de domingo, houve protestos antes, durante e depois do apito. Não apenas em campo, e todos direcionados à federação.

As palavras de Fred foram fortes, mas sinceras. Hoje, o seu papel é treinar, entrar em campo e fazer gols. É absolutamente leviano dizer que o atacante das Laranjeiras seria uma espécie de revolucionário do futebol carioca. Longe disso. Mas se muitos defendem o fim dos estaduais, no Rio de Janeiro talvez a última ‘pá de cal’ tenha sido dada pelo atacante do Flu . O último domingo foi de comemoração para católicos, que celebraram a ressurreição. Tomara que tenha marcado, no futebol, o início de uma nova era. Não há dúvidas de que estaduais como o do Rio de Janeiro precisam de uma nova vida se quiserem sobreviver.

Fonte: www.goal.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir