Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-04-2015

Chorão: Dois anos após a morte, viúva comenta relação do voc
"Paranoias pesadas quando estava ruim. E crises gigantescas de ciúme", disse Graziela Gonçalves
Chorão: Dois anos após a morte, viúva comenta relação do voc
Foto: www.diario24horas.com.br

Após dois anos da trágica e prematura morte do cantor Chorão, vocalista da extinta banda de rock nacional Charlie Brown Jr. - que perdeu também seu baixista, Champignon - , sua viúva, Graziela Gonçalves, foi entrevistada para a edição de abril da revista Trip e falou abertamente sobre os últimos dias do ex-esposo, detalhando os problemas enfrentados por conta do uso abusivo de drogas.

Durante a conversa, Graziela revelou que o Alexandre era uma pessoa muito diferente do Chorão dos palcos, e que essa diferença foi que fez com que os dois se aproximassem e permanecessem juntos.

"O Alê me ganhou porque era o oposto do que aparentava. Tinha fama ruim, brigava, pegava a mulherada. Mas, quando se aproximou, foi muito fofo. Um cavalheiro com 22, 23 anos. Não era maloqueiro. Eu tinha receio, ele já tinha filho. Mas tinha coisas tipo me pedir em namoro pro meu pai. Virou queridinho da família", conta ela.

Vale lembrar que o uso abusivo de drogas o levou ao óbito, vítima de uma overdose de cocaína, tendo sido encontrado em seu apartamento.

"Ele tinha paranoias pesadas quando estava ruim. E crises gigantescas de ciúme. Falou pro irmão: "A Graziela tá me traindo, tô saindo de casa". Na verdade ele precisava de uma desculpa para as pessoas, porque estava saindo de casa pra ir cheirar pó em hotel", relata Graziela.

A grande musa de Chorão passou por um período confuso e difícil, após a morte do cantor e pretende colocar tudo isso em um livro.

"Existe o projeto de um livro, uma forma de exorcizar tudo isso. Não acho que eu saí do luto, estou no processo. Porque tem dias que ainda são muito difíceis pra mim. Às vezes é uma frase que eu vejo, é um cheiro que vem, é uma lembrança. Depois de dois anos, vejo o quanto foi especial e raro o que eu vivi", finaliza ela.

Fonte: O Fuxico.

Fonte: www.diario24horas.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir