Categoria Geral  Noticia Atualizada em 29-04-2015

Índice que reajusta aluguel sobe 1,17% em abril, indica FGV
Em 12 meses, variação do IGP-M foi de 3,55%, segundo FGV
Índice que reajusta aluguel sobe 1,17% em abril, indica FGV
Foto: economia.ig.com.br

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou abril com alta acumulada em 12 meses de 3,55%. Essa variação é a que serve de base de cálculo em contratos de aluguel. Na virada de março para abril, o índice subiu de 0,98% para 1,17%. Também houve elevação com maior intensidade sobre o mesmo mês do ano passado quando, a taxa oscilou 0,78%.

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra as variações de preços verificadas entre entre 21 de março e 20 de abril. Dois dos três componentes do IGP-M avançaram em abril: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que passou de 0,92% para 1,41% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com alta equivalente a quase o dobro do constatado em março (de 0,36% para 0,65%).

O impacto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi menor do que no mês anterior, com aumento de 0,75%. Em março o IPC teve um aumento de 1,42%.

No que se refere ao IPA, foram feitas correções em relação a março no segmento de bens finais puxados, principalmente, pelo subgrupo alimentos processados que na apuração passada permaneceu estável. Em abril, o subgrupo teve alta de 2,03%. Também pesou o aumento de preços no grupo dos bens intermediários com maior influência do reajuste médio de materiais e componentes para a manufatura (de 0,40% para 1,82%).

Em compensação, perderam força alguns preços das commodities – produtos primários com cotação no mercado internacional. No caso da soja, por exemplo, os preços subiram com menos intensidade do que em março passando de 8,30% para 2,43%. A cotação do milho em grão caiu 0,10% após ter subido 3,75% e a das aves passou de 3,11% para -0,36%. No mesmo período, houve elevação do café em grão (de -3,23% para 3,59%); dos bovinos (de 0,15% para 2,10%) e do minério de ferro (de 1,19% para 2,05%).

Fonte: economia.ig.com.br
 
Por:  Ludyanna Ferreira    |      Imprimir