Categoria Geral  Noticia Atualizada em 30-04-2015

Excesso de álcool pode ter matado universitária carioca dura
Médica que atendeu Camille Xavier pediu que IML faça necrópsia no corpo da jovem de 19 anos
Excesso de álcool pode ter matado universitária carioca dura
Foto: noticias.r7.com

A Polícia Civil aguarda a perícia no corpo da universitária carioca Camille Xavier para saber a causa da morte dela ocorrida na madrugada da sexta-feira (24) em Brasília (DF). Há suspeitas de que ela morreu em decorrência do consumo excessivo de álcool. O resultado de exames laboratoriais só fica pronto no mês que vem.

Camille, de 19 anos, tinha histórico médico de hiperglicemia que é quando a pessoa apresenta quantidade acima do normal de açucar no sangue. A ingestão de bebidas alcoólicas costuma agravar o problema.

A jovem veio a Brasília para o vigésimo encontro de estudantes de Relações Internacionais (XX ENERI) promovido pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O encontro previa a realização de três festas que costumam ocorrer em eventos do tipo.

O XX ENERI foi apoiado por instituições de renome como o Ministério das Relações Exteriores, o Instituto Fernando Henrique Cardoso, o Student Travel Bureau, a Agência da ONU para Refugiados e a Fundação Alexandre de Gusmão, além do GDF (Governo do Distrito Federal).

Camille começou a passar mal numa das festas e foi levada de ambulância privada para o HRAN (Hospital da Asa Norte) onde foi atendida pela médica patologista Fernanda Loriato Nazareth.

Ela foi informada por meio de uma amiga que Camille não poderia receber tratamento com glicose por causa de seu quadro hiperglicêmico. Ela não quis determinar a causa da morte e pediu a necrópsia encaminhada ao IML pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Marco Antonio de Almeida, que investiga o caso, é precipitado dizer que Camille morreu por causa do consumo de álcool.

— O que aconteceu foi uma tragédia. Mas vamos aguardar o laudo do IML para concluir o inquérito.

Camille Xavier cursava o 3º período do curso de Relações Internacionais na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) no Rio de Janeiro onde estudava há um ano e meio. Sua morte surpreendeu amigos e familiares que não querem falar sobre o assunto.

Por meio de nota, a organização do evento disse que Camille era uma das 1, 3 mil pessoas inscritas e que não fará especulações sobre a causa de sua morte antes das conclusões das investigações.

A ESPM Rio manifestou pesar pela morte e disse que não participou da organização do evento e não promoveu a viagem de alunos a Brasília.

Fonte: noticias.r7.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir