Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-05-2015

Em entrevista, Jô Soares conta como foi o encontro com taxis
Em entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá, para o canal "Pingue Pongue com Bonfá" no You Tube, o apresentador Jô Soares revelou que perdeu a mãe depois que ela foi atropelada quando ele tinha 30 anos.
Em entrevista, Jô Soares conta como foi o encontro com taxis

Durante a conversa, Jô lembrou o dia em que reencontrou o taxista envolvido no acidente e o perdoou. "Mamãe morreu atropelada, num dia de chuva terrível. O motorista do táxi não teve a menor culpa. Ela tinha 70 anos. O motorista socorreu minha mãe e levou para o hospital. Ele fez tudo certo. Só que ela teve uma fratura de base de crânio e não resistiu", contou.

Dez anos depois, no fim de uma corrida entre o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), e a casa do apresentador, o taxista disse que foi ele quem matou sua mãe e afirmou que só conseguiria dormir no dia em que ele o perdoasse.

"Respondi: ‘Mas, meu filho, você está perdoado desde o dia que pegou a minha mãe, socorreu e ficou ao lado do meu pai até a minha mãe morrer. Você não teve culpa nenhuma. Eu te perdoo, você está mais que perdoado. Vai em paz.’ Ele chorava e eu chorei muito também. O perdão para mim é a coisa mais importante no cristianismo", acrescentou.

Na segunda parte da entrevista, Jô contou curiosidades como o que gosta de comer, seus personagens favoritos, e comentou sobre política. Bonfá questionou o fato de as pessoas acharem que ele é petista por não defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Eu tenho uma posição correta para todo jornalista ou quem trata o assunto, que é, exatamente, ser considerado petista pelos não petistas e não petista por alguns petistas. Não tem o menor problema em ser considerado petista, inclusive porque o presidente Lula foi 13 vezes ao meu programa. Não tenho o menor problema com partidos políticos. Tenho amigos que são do PT, e outros que não são", declarou.

"A posição correta é ter opiniões que são coerentes com você. É um absurdo falar em impeachment da presidente Dilma. Não tem o menor motivo. E também acho muito cedo em cobrar certas mudanças no segundo mandato. Eu acho que foi até uma atitude corajosa ela se candidatar pela segunda vez", completou.

Fonte: www.portalimprensa.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir