Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-05-2015

Mercado estima infla��o mais alta e retra��o maior do PIB em
Previs�o do mercado para o IPCA de 2015 avan�ou de 8,26% para 8,29%. Estimativa de encolhimento do PIB deste ano passou de 1,18% para 1,20%.
Mercado estima inflação mais alta e retração maior do PIB em

As previs�es do mercado financeiro para a infla��o e para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano voltaram a piorar, segundo o relat�rio de mercado divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (11). O documento � fruto de pesquisa realizada com mais de 100 institui��es financeiras na semana passada.

A expectativa dos economistas � de que a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 8,29% neste ano � na semana anterior, a taxa esperada era de 8,26% para 2015. Foi a quarta alta seguida deste indicador. Para 2016, por�m, a previs�o dos economistas para o IPCA recuou de 5,60% para 5,51% na �ltima semana.
Se confirmada, a previs�o do mercado para a infla��o de 2015 (de 8,29%) atingir� o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.
A expectativa oficial do governo para a infla��o deste ano, divulgada recentemente por meio do projeto da Lei de Diretrizes Or�ament�rias, est� em 8,2%. A equipe econ�mica informou, na ocasi�o, que est� utilizando as previs�es do mercado financeiro em seus documentos.
Segundo economistas, a alta do d�lar e dos pre�os administrados (como telefonia, �gua, energia, combust�veis e tarifas de �nibus, entre outros) pressiona os pre�os em 2015. Al�m disso, a infla��o de servi�os, impulsionada pelos ganhos reais de sal�rios, segue elevada.
Produto Interno Bruto
Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previs�o, na semana passada, para uma retra��o de 1,20%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,18% em 2015. Foi a quarta semana de piora deste indicador. Se confirmado, ser� o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 � quando foi registrada uma queda de 4,35%.
O PIB � a soma de todos os bens e servi�os feitos em territ�rio brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado manteve sua previs�o de alta do PIB em 1%.
No fim de mar�o, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilh�es, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse � o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.
Taxa de juros
Ap�s o Banco Central ter subido os juros para 13,25% ao ano no fim de abril, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve em 13,50% sua previs�o para a taxa b�sica da economia no fim do ano - o que pressup�e novo aumento da Selic em 2015.
A taxa b�sica de juros � o principal instrumento do BC para tentar conter press�es inflacion�rias. Pelo sistema de metas de infla��o brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pr�-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o cr�dito, o que pode contribuir para o controle dos pre�os.
C�mbio, balan�a e investimentos
Nesta edi��o do relat�rio Focus, a proje��o do mercado financeiro para a taxa de c�mbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,20 por d�lar. Para o t�rmino de 2016, a previs�o dos analistas para a taxa de c�mbio ficou est�vel em R$ 3,30 por d�lar.
A proje��o para o resultado da balan�a comercial (resultado do total de exporta��es menos as importa��es) em 2015 recuou de US$ 4,02 bilh�es para US$ 3 bilh�es de resultado positivo. Para 2016, a previs�o de super�vit subiu de US$ 9,95 bilh�es para US$ 10 bilh�es.
Para este ano, a proje��o de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 57,5 bilh�es para US$ 59 bilh�es. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu est�vel em US$ 60 bilh�es.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desir�e Duque    |      Imprimir