Categoria Geral  Noticia Atualizada em 12-05-2015

Efic�cia de vacina antidengue chega a 60%
O Minist�rio da Sa�de inicia neste semestre uma pesquisa para saber quando e como a vacina contra dengue ser� aplicada. A ideia � tra�ar uma estrat�gia para tornar mais eficaz o uso do recurso
Eficácia de vacina antidengue chega a 60%

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O Minist�rio da Sa�de inicia neste semestre uma pesquisa para saber quando e como a vacina contra dengue ser� aplicada. A ideia � tra�ar uma estrat�gia para tornar mais eficaz o uso do recurso.

"N�o haver� vacina para todos. Precisamos saber quais s�o os p�blicos que devem ser escolhidos para a imuniza��o, caso o registro seja concedido", disse o coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanini Coelho. O trabalho deve ser conclu�do at� o fim do ano.

A vacina desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur apresentou em mar�o o pedido de registro do produto no Pa�s. Caso ele seja concedido neste ano, avalia a empresa, o imunizante estar� dispon�vel somente a partir de 2016. "As medidas de combate ao mosquito transmissor da doen�a n�o v�o terminar, mesmo quando uma vacina estiver dispon�vel. O imunizante, sozinho, n�o ser� capaz de evitar epidemias", avaliou Coelho.

O coordenador enumera pelo menos duas raz�es para que a vacina n�o seja considerada uma "solu��o m�gica". A come�ar pela efic�cia identificada nas pesquisas feitas pelo fabricante: 60%, em m�dia, para todos os sorotipos do v�rus causador da doen�a. Al�m disso, s�o necess�rias tr�s doses da vacina, em intervalo de seis meses. O ciclo se completa, portanto, apenas depois de um ano do in�cio da vacina��o.

"H� sempre problemas log�sticos para aplica��o de tr�s doses da vacina, com esse per�odo de intervalo. Enquanto n�o tivermos um imunizante com dose �nica, e efic�cia superior a 90%, n�o podemos descartar as demais medidas de preven��o", garantiu Coelho.

Unifesp

Apesar das perspectivas serem a m�dio prazo, o Minist�rio da Sa�de considera que a vacina da Sanofi-Pasteur pode significar um recurso valioso, principalmente para redu��o dos casos graves. "Os testes mostram uma queda de 80% nas interna��es. � um indicador que tem de ser levado em considera��o", afirmou.

A pesquisa ser� conduzida pela Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) em cidades consideradas estrat�gicas, com grande circula��o de pessoas e que exerceram em epidemias anteriores um papel importante para a dissemina��o do v�rus. At� agora, foram listadas 63. Entre elas: Rio, Santos, Campinas, Goi�nia e Recife.

Na primeira etapa, ser�o feitos testes para identificar nessas cidades escolhidas as popula��es que j� tiveram contato com o v�rus. "Os estudos mostraram que ela � mais eficaz em pessoas que j� tiveram algum contato com o v�rus. A ideia �, nesses munic�pios, fazer um inqu�rito sobre a soropreval�ncia em diversas faixas et�rias", contou o coordenador.

O governo pretende usar a segunda fase da vacina��o de P�lio, programada para o pr�ximo semestre, para coletar amostras de sangue de crian�as menores de 5 anos. "Para participar, as fam�lias t�m de assinar um protocolo de ades�o. Tudo tem de ficar muito claro para os respons�veis dos menores", disse Coelho. Uma rede de laborat�rios particulares est� sendo montada para ajudar na realiza��o do inqu�rito.

Idosos

Os dados reunidos pelo estudo dever�o ser usados para nortear a decis�o do governo sobre incluir ou n�o a vacina no Pa�s. Feita essa avalia��o, ser� a vez de definir os grupos priorit�rios para receber as doses do imunizante, algo semelhante ao que foi realizado no Brasil com influenza (gripe). Quando come�ou a ser usada no Pa�s, a vacina estava restrita a alguns grupos de risco, como idosos.

O coordenador adiantou que essa popula��o � uma forte candidata a ser alvo de campanhas, caso elas ocorram no Pa�s. "Levantamentos recentes mostram que esse grupo apresenta um maior risco de interna��o e morte por dengue", contou.

Fonte: www.msn.com
 
Por:  Desir�e Duque    |      Imprimir