A economia do Brasil atravessa uma conjuntura dif�cil, com perspectiva de retrocesso de 1% do PIB em 2015, e dever� se esfor�ar para atingir sua anunciada meta de super�vit fiscal - afirmou nesta ter�a-feira um alto funcion�rio do Fundo Monet�rio Internac
Foto: exame.abril.com.br "� uma conjuntura dif�cil. O pa�s est� em um ano que ser� marcado pela contra��o" de seu Produto Interno Bruto (PIB), disse o funcion�rio na divulga��o do relat�rio completo da miss�o do FMI no Brasil.
Segundo o funcion�rio, a previs�o de uma queda do PIB de 1% em 2015 foi resultado "da soma de todas as informa��es dispon�veis" at� o final de fevereiro deste ano, e est� confirmada pela reuni�o anual do FMI em abril.
Desde ent�o, "h� alguma informa��o que se tornou dispon�vel, algumas not�cias, mas o resultado da consulta se mant�m".
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Para 2016, o FMI prev� um crescimento de cerca de 1%, iniciando uma sequ�ncia de �ndices de crescimento superiores a 2% a partir de 2017, para atingir 2,5% em 2020.
Nesta ter�a, o FMI divulgou o texto completo do relat�rio sobre sua miss�o de consulta no Brasil. Nas 200 p�ginas do documento, o Fundo busca compreender a complexidade da situa��o que coloca o pa�s diante da perspectiva de recess�o este ano.
Para o Fundo, ser�o necess�rios esfor�os complementares para se atingir a meta de super�vit prim�rio equivalente a 1,2% do PIB.
"Uma consolida��o fiscal ambiciosa � necess�ria para reduzir a d�vida p�blica e restaurar a credibilidade das pol�ticas", acrescenta o texto.
Para os peritos do FMI, "o impulso das reformas, da expans�o da renda e das condi��es externas favor�veis - que permitiram um crescimento apoiado no consumo e no cr�dito e a redu��o da pobreza - perdeu for�a".
Em consequ�ncia, verificou-se uma forte desacelera��o dos investimentos, como reflexo de uma eros�o da competitividade, "a deteriora��o do ambiente de neg�cios e a queda dos pre�os das commodities".
Para o FMI, a conflu�ncia de um "crescimento estancado, infla��o alta e deteriora��o das finan�as p�blicas representa desafios dif�ceis", em um cen�rio marcado por riscos externos.
O organismo com sede em Washington destaca a import�ncia de se "fortalecer a credibilidade da pol�tica econ�mica e a confian�a do mercado", al�m de se "promover os investimentos e a competitividade" para se estabelecer as bases de um crescimento "forte, equilibrado e firme".
Fonte: exame.abril.com.br
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