Usinas açucareiras de São Paulo estão recuperando as matas que o avanço dessa pratica predatória fez ao meio ambiente.
No ultimo domingo dia 9 deste mês, assisti o Globo Rural como faço sempre.
Uma reportagem me chamou a atenção: as usinas açucareiras de São Paulo estão
recuperando as matas que o avanço dessa pratica predatória fez ao meio ambiente.
Tudo na produção açucareira é no superlativo, são milhões de trabalhadores, de
toneladas e de receitas, além da destruição de duas Bélgica de nossas matas
nessa atividade. A mentalidade dos usineiros da região de Catanduva, em São
Paulo estão mudando, apoiado nos estudos de uma Universidade do Estadual.
A reportagem foi longa e esclarecedora, enchendo de esperança aos amantes da
natureza. Espero que os proprietários da Usina Paineiras, localizados em
Itapemirim, tenham visto a matéria e comece a recompor, pelo menos as matas
ciliares do Rio Itapemirim, que ajudou a destruir.
É inegável a importância econômica do empreendimento, que já explora o "Ouro
Verde" desde o começo da década de 30 do século passado. A usina foi comprada a
preço módico ao Estado. Também daria uma novela a saga do engenheiro Ataliba
Carvalho de Brito, para conseguir implantar o pólo açucareiro na região. Mas se
faz urgente que o Ministério Publico - como fez em São Paulo- cobre uma política
de recuperação das várzeas, lagoas, matas que circundam o Rio Itapemirim e o Rio
Muqui, totalmente esquecidos pelos órgãos fiscalizadores. Existe um movimento de
cidadãos de Marataízes, que silenciosamente estão boicotando a compra do açúcar
produzido pela Usina Paineiras. Essa é uma das formas que a sociedade
democrática tem de pressionar os órgãos fiscalizadores e cobrar uma política
eficaz da poderosa Usina Paineiras.
De quilo em quilo o saco fica vazio. Recuperação Já! Ou o boicote pode chegar em
todos os lugares, e não só com o açúcar como também o álcool.
Fonte: Redação Maratimba.com
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