Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 12-03-2009

Com medo de destroços, astronautas da estação se refugiam em

Equipe foi alocada para a espaçonave Soyuz atracada ao complexo. Detritos são de motor usado de satélite, segundo a Nasa


Com medo de destroços, astronautas da estação se refugiam em
Foto: G1


Temerosos pela passagem da Estação Espacial Internacional (ISS) por uma nuvem de destroços espaciais, os astronautas residentes tiveram de se refugiar nesta quinta-feira (12) na nave russa Soyuz atracada ao complexo orbital. Após a passagem pelos destroços, a equipe da estação pôde voltar ao complexo orbital.

A informação de que a estação passaria perto de lixo espacial -- no caso, um motor gasto de satélite -- veio tarde demais para que os astronautas executassem uma manobra de desvio de trajetória do complexo orbital, que é a medida usual em casos como este. A solução alternativa foi se abrigar na Soyuz, que facilitaria uma evacuação em caso de necessidade, e torcer para não haver impacto. A sorte estava do lado do programa espacial, e não houve colisão.

aproximação máxima do detrito com a estação aconteceu às 13h39 (de Brasília). Após o afastamento do risco, os astronautas voltaram ao complexo orbital.

A Nasa afirma que a estratégia de deixar a tripulação na Soyuz foi só precaução, uma vez que a probabilidade de impacto era baixa. Para executar o procedimento, os astronautas tiveram de reconfigurar a estação para ficar sem tripulação.
Risco aumentado

Os temores de colisão com lixo espacial aumentaram recentemente, com a notícia do impacto de um satélite de comunicações americano com um satélite russo desativado. A pancada gerou uma nuvem de destroços -- a maioria deles fora do alcance da Estação Espacial Internacional -- e elevou a expectativa de que colisões como esta tornem-se mais comuns no futuro.

O episódio de agora, com a ISS, não tem relação nenhuma com o impacto anterior, mas é quase certo que a Nasa adotou medidas ainda mais cautelosas para lidar com o risco depois do incidente com os satélites russo e americano.



Fonte:

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Por:  Robson Souza Santos    |      Imprimir