Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-01-2015

Investimento estrangeiro permanecerá entrando na economia
Estimativa de analistas para aporte está estável em US$ 60 bilhões, segundo pesquisa do BC. Presidenta citou na posse esses investimentos entre pontos a comemorar na economia
Investimento estrangeiro permanecerá entrando na economia
Foto: brasil.gov.br

A estimativa feita por analistas e investidores do mercado para o fechamento dos valores relativos à entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil em 2014 permaneceu em US$ 60 bilhões, no primeiro boletim Focus do ano, divulgado nesta segunda-feira (5), pelo Banco Central. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte também ficou estável em US$ 60 bilhões.

O IED é um tipo de investimento feito no setor produtivo do País e caracteriza um interesse duradouro e de longo prazo do investimento estrangeiro no Brasil. Em seu discurso de posse, na última semana, a presidenta citou o IED como um dos pontos a comemorar na economia brasileira.

"Na economia, temos com o que nos preocupar, mas também temos o que comemorar. O Brasil é hoje a sétima economia do mundo, o segundo maior produtor e exportador agrícola, o terceiro maior exportador de minérios, o quinto país que mais atrai investimentos estrangeiros, o sétimo em acúmulo de reservas cambiais e o terceiro maior usuário de internet", afirmou na ocasião.

A aposta do mercado para a taxa básica de juros, a Selic, de 2014 ficou em 11,75%, e para 2015, permaneceu estável em 12,50%. Para o fechamento de 2015, a previsão dos investidores para a taxa de câmbio ficou em R$ 2,75 por dólar.

Houve melhora na previsão para o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, que passou de US$ 77,79 bilhões para US$ 77 bilhões, com o saldo da balança comercial em US$ 5 bilhões.

Inflação e PIB

Segundo o Focus, os analistas do mercado financeiro elevaram de 6,53% para 6,56% a estimativa para a inflação oficial em 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE).

Para 2014, as apostas dos economistas para a inflação passou de 6,38% para 6,39%. O número real será apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.

Já a previsão de crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), foi reduzida de 0,55% para 0,5%. Para 2014, a estimativa aumentou de 0,14% para 0,15%. A projeção para os preços administrados, controlados pelo governo, como as tarifas de energia elétrica, subiu de 7,8% para 7,85%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País em um determinado período de tempo.

Fonte: brasil.gov.br
 
Por:  Ludyanna Ferreira    |      Imprimir