Calados durante a oferta de ações por conta do período de silêncio, analistas voltaram a divulgar relatórios sobre a Petrobras. E as primeiras avaliações públicas têm feito estrago nas cotações dos papéis.
www.elesbaonews.com.br Calados durante a oferta de ações por conta do período de silêncio, analistas voltaram a divulgar relatórios sobre a Petrobras. E as primeiras avaliações públicas têm feito estrago nas cotações dos papéis.
Ontem, as ações preferenciais (sem voto) da Petrobras recuaram 4,15% e terminaram a R$ 25,86 – quem comprou o papel na oferta a R$ 26,30 já perdeu 1,67%. As ações ordinárias (com voto) caíram 3,98% e desceram a R$ 29,18, baixa de 1,58% em relação à oferta.
Contratado pelos minoritários para avaliar a capitalização, o Barclays Capital rebaixou a sua recomendação para os ADRs (recibo de ações negociadas nos EUA) preferenciais. A avaliação se deve à "diluição’’ do ganho dos acionistas, expectativa de retorno baixo, custos ambientais crescentes e necessidade de nova capitalização até 2014. Na véspera, o Itaú BBA também havia rebaixado a estatal.
As ações também recuaram porque a empresa não vai atingir a meta de produção em 2010. Segundo a Petrobras, a realização menor está dentro da "margem de erro’’ normal.
Fonte: Elizângela Lopes
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