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Cinco crianças da mesma família são atropeladas e 1 morre, no ES

Acidente aconteceu na zona rural de Boa Esperança, na rodovia ES-130. Uma das crianças segue em estado gravíssimo, internada em São Mateus.
Cinco crianças da mesma família são atropeladas e 1 morre, no ES

Foto: novoeste.com

Uma criança morreu e outras quatro ficaram feridas após serem atropeladas por um veículo, na rodovia ES-130, em Boa Esperança, região Nordeste, na tarde desta terça-feira (21). Segundo a polícia, as vítimas, que tem entre 6 e 13 anos, são da mesma família e foram atingidas depois de descerem de um ônibus escolar, na zona rural do município. O motorista do ônibus prestou depoimento e foi liberado. Já o condutor que provocou o acidente vai prestar depoimento nesta quarta-feira (22). A perícia ainda não foi concluída, segundo a Polícia Civil.

Um das crianças, uma menina de seis anos, morreu no local. Um menino de 10 anos deu entrada no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, na mesma região, em estado grave. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o estado de saúde dele passou para gravíssimo na manhã desta quarta-feira (22). Das outras três crianças, duas receberam alta e a terceira continua internada, mas passa bem. A polícia não soube informar o grau de parentesco entre as crianças.

O delegado Vitor Manuel, responsável pela Delegacia de Polícia (DP) de Nova Venécia, na região Nordeste, onde os envolvidos prestam depoimentos, disse que a perícia foi iniciada nesta terça, mas só será concluída nesta quarta. "Já recolhemos algumas informações. As crianças desceram do ônibus escolar, na beira de uma estrada rural e com pouca segurança para pedestres. Chovia no momento do acidente e, na tentativa de desviarem de uma poça de lama, acabaram entrando na estrada e foram atingidas pelo veículo", disse.

O delegado ainda informou que as famílias confirmaram que as crianças estavam desatentas no momento do acidente e que, provavelmente, o motorista estava trafegando acima da velocidade permitida para o local, que é de 40 km/h, mas essa informação ainda será confirmada pela perícia.

"Em um depoimento informal, o condutor do carro disse que não estava em alta velocidade, mas acreditamos que se ele estivesse dirigindo até 40 km/h, essa fatalidade não teria ocorrido. Isso tudo ainda será verificado pela perícia. Alerto que esse não é o primeiro e nem o último caso do tipo, deve haver uma melhor orientação por parte da prefeitura com os motoristas de ônibus escolares, para que eles aprendam devidamente como cuidar dessas crianças. Não tiro também a culpa dos pais, porque deixar os filhos nessas estradas, voltando para casa sozinhos, é um real perigo", explicou.

Fonte: g1.globo.com

Por: Caroline Costa | Imprimir