Categoria Policia  Noticia Atualizada em 08-10-2013

Câmara do Rio diz que pediu reforço no policiamento durante protesto
Presidente alega que não esperava número tão grande de manifestantes. Perícia chegou ao local por volta das 11h desta terça-feira (8).
Câmara do Rio diz que pediu reforço no policiamento durante protesto
Foto: g1.globo.com

O presidente da Câmara Municipal do Rio, Jorge Felippe (PMDB), afirmou na manhã desta terça-feira (8) que a Casa pediu reforço da segurança por volta das 19h30 de segunda-feira (7), mas destacou que não esperava o elevado número de manifestantes durante a passeata de professores. Apesar da confusão do lado de fora da Câmara na noite de segunda-feira, imagens gravadas no local não mostram a presença de policiais na região. Procurada pelo G1, até as 12h40 desta terça a assessoria da PM ainda não havia informado o horário que o reforço foi enviado ao local.

"Imaginávamos que o protesto seria pacífico. A gente se preparou como pode, mas não estávamos preparados para esse número de pessoas. Eu quero deixar claro que essas ações violentas não são ações dos professores, eles não contribuíram para isso", afirmou Jorge Felippe sobre a atuação de vândalos que se infiltraram na manifestação e promoveram atos de destruição na região.

A passeata, que começou pacífica, reuniu milhares de pessoas — 10 mil, segundo a Polícia Militar, e 50 mil, de acordo com o sindicato de professores. No entanto, às 20h30 começou mais uma noite repleta de cenas de vandalismo, causada por uma minoria de ativistas mascarados.

Ainda de acordo com o parlamentar, a atuação dos vândalos desta vez foi dispersa, dificultando o trabalho da polícia. "Conversei com o comandante da Polícia Militar pedindo ajuda e reforço para conter as ações dos Black Blocs. Só que a ação deles foi dispersa. Era um grupo de cerca de 400 pessoas e eles acabaram se dividindo e cada um estava em um lugar", ressaltou.

A respeito do salário dos professores, o presidente da Câmara alegou que o Rio de Janeiro não tem condições de pagar o que o Sepe está exigindo.

Por volta das 11h, a perícia chegou ao local. Segundo o presidente da Casa, o prejuízo ainda não foi contabilizado.

Os professores da rede municipal de ensino entraram em greve no dia 8 de agosto. No dia 1º, 58º dia de paralisação, houve conflito e confusão nas ruas no entorno da Cinelândia, no Centro da cidade, quando profissionais da educação tentaram entrar na Câmara dos Vereadores para acompanhar a votação do Plano de Cargos e Salários para a categoria, elaborado pelo prefeito Eduardo Paes. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) é contra o plano alegando que ele atende apenas 7% da categoria

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir