Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 11-03-2014

Interpol diz não ver indícios de terrorismo em voo que sumiu
Avião da Malaysia Airlines sumiu com 239 pessoas a bordo no sábado.
Interpol diz não ver indícios de terrorismo em voo que sumiu
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O chefe da Interpol disse na terça-feira (11) que avalia que o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines no fim de semana não foi um incidente terrorista.
"Quanto mais informações obtemos, mais inclinados estamos a concluir que não se trata de um incidente terrorista", disse o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble.


Em relação à presença a bordo do avião de duas pessoas que viajavam com passaportes europeus falsos, "trata-se de um tráfico de seres humanos", acrescentou. "Estamos cada vez mais certos de que estes indivíduos não são terroristas", ressaltou.

Segundo Noble, os dois passageiros que viajavam com passaportes roubados, austríaco e italiano, são dois iranianos que voaram de Doha a Kuala Lumpur com seus passaportes iranianos. Eles não utilizaram os passaportes europeus até embarcarem na Malásia.
O avião da Malaysia Airlines, um Boeing 777, desapareceu na madrugada de sábado (hora local) com 239 pessoas a bordo. O voo MH370 fazia a rota Kuala Lumpur a Pequim, na China.
A polícia internacional disse não acreditar que outros passaportes suspeitos foram usados por outros passageiros.

A Interpol divulgou dois nomes "que figuravam nos passaportes iranianos" sem a certeza de que correspondam aos dois passageiros. Eles são Puri Nur Mohamad, de 19 anos, e Delavar Seyed Mohamad Reza, de 30.

Puri Nur Mohamad foi identificado como Eouria Nour Mohammad Mehrdiad pelas autoridades da Malásia. A polícia da Malásia ainda não identificou o segundo passageiro.

"Agora que conhecemos a identidade destas pessoas, sabemos que abandonaram Kuala Lumpur para ter um status de refugiado e podemos nos concentrar no grupo criminoso que lhes permitiu viajar", disse o chefe da Interpol.

Noble assegurou que a colaboração com os outros países na investigação é boa, mas disse que a Ásia deveria utilizar com maior frequência a base de dados criada em 2002 que contém informação de documentação roubada.
"Quatro de cada dez passageiros em voos internacionais poderiam estar em posse de passaportes que foram declarados roubados", disse Noble.
O funcionário explicou que costumam ser seus proprietários legítimos que, após denunciarem sua perda, os encontram e voltam a utilizá-los.



Chefe da Interpol diz não ver indícios de terrorismo em voo desaparecido
Avião da Malaysia Airlines sumiu com 239 pessoas a bordo no sábado.
Dois iranianos embarcaram com passaportes roubados.

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir