Manifestantes pedem reajuste salarial e alteração na jornada de trabalho. Conselheiro do APEOESP disse que escolas precisam de mais estrutura.
Foto: g1.globo.com Professores da rede estadual de ensino de São Carlos, no interior de São Paulo, foram nesta sexta-feira (16) até a capital para participar de uma assembleia, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para fazer uma manifestação e tentar negociar com o governo do Estado melhorias aos trabalhadores.
Antes de ir, eles distribuíram panfletos na Praça Coronel Salles, explicando o motivo da paralisação, que começou em todo o país na quarta-feira (14).
Em São Carlos, segundo Ronaldo Nascimento Mota, conselheiro estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), houve uma discussão entre os professores, alunos e pais na quarta e na quinta-feira (15). E, nesta sexta, de fato, a paralisação.
Reivindicações
Cerca de 30 professores da cidade foram para São Paulo. Dentre as reivindicações, os professores pedem o cumprimento da lei que prevê que a cada 40 horas trabalhadas, 26 sejam em sala de aula e as 14 restantes usadas para trabalhaos pedagógicos, como preparar aulas e corrigir provas.
Além disso, eles pedem reajuste salarial. "O reajuste oferecido pelo governo é de 5%, então nós estamos trabalhando com a reposição das perdas que hoje é de 36,7%", explicou o conselheiro do sindicato.
Dentre as reivindicações, Mota também disse que os professores vão pedir mais estrutura nas escolas. "Isso significa a diminuição dos alunos por sala de aula, contratação de funcionários e a sua efetivação para que a gente possa ter módulos de funcionários e, portanto, uma equipe na escola, de fato, fixa e efetiva".
Fonte: g1.globo.com
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