Homem matou 14 pessoas na cidade de Binghamton nesta sexta-feira (3).
Foto: www.maratimba.com Uma das recepcionistas da American Civic Association (Associação Cívica Americana), entidade que auxilia imigrantes e refugiados a se integrarem à sociedade local, se fingiu de morta para conseguir chamar a polícia de Binghamton logo após o atirador entrar no prédio.
Nesta sexta-feira (3), um homem armado invadiu o prédio na pequena cidade, a 240 quilômetros da cidade de Nova York, fez diversos disparos e manteve reféns durante cerca de cinco horas. Catorze pessoas morreram, incluindo o atirador, e quatro ficaram feridas gravemente.
Segundo relatos da polícia, o homem entrou atirando nas duas recepcionistas do prédio. Uma delas morreu, enquanto a outra fingiu ter sido atingida. Quando se viu mais distante dele, ligou para a polícia.
"Ela nos deu informações constantes por 90 minutos do que acontecia por ali", afirmou o chefe da polícia Joseph Zikuski. "Ela é uma heroína", completou.
Investigadores ainda procuram saber o que motivou o crime.
O homem que cometeu a tragédia, a pior dos Estados Unidos no ano, carregava um documento com o nome de Jiverly Voong, de 42 anos, morador de Johnson City, também no estado de Nova York. Uma fonte da polícia afirmou para a agência de notícias "Associated Press", sob anonimato, que este não deve ser um pseudônimo ou mesmo um documento falso do homem.
A polícia disse que encontrou ainda duas armas, de 9 milímetros e outra de calibre 45 e que ambas estão registradas sob o nome de Jiverly Wong. Nenhuma autoridade, porém, confirmou o nome oficial do atirador.
Ataque
O ataque ocorreu durante a manhã, no prédio que abriga a American Civic Association (Associação Cívica Americana). De acordo com testemunhas, o homem tinha aparência asiática e cerca de 20 anos.
Algumas pessoas fugiram para um porão que abriga as caldeiras do edifício, e pelo menos 12 trancaram-se em um armário.
Vinte pessoas teriam sido liberadas pouco depois da invasão, segundo o jornal local "Binghamton Press & Sun Bulletin" O primeiro grupo, com uma dezena de pessoas, foi solto logo após o meio-dia (13h pelo horário de Brasília).
Os libertados saíram com as mãos na cabeça e foram revistados pela polícia. 40 minutos depois, mais dez reféns foram libertados, saindo pelos fundos do prédio.
Os serviços de emergência mantiveram contato pelo telefone celular com os reféns, segundo a TV local.
A polícia isolou a área, e policiais com armas pesadas e escudos cercaram o local.
Uma equipe do FBI (a polícia federal dos EUA), com um negociador, foi deslocada para a área.Um professor local, Tuong Hung Nguyen, fluente em vietnamita, foi chamado para atuar como intérprete.
Duas pessoas teriam sido retiradas do prédio algemadas, segundo a CNN e a TV local.
Homem matou 14 pessoas na cidade de Binghamton nesta sexta-feira (3).
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